Vou de volta ao passado.
Talvez, talvez, em busca
de uma pequena joia
de delicadeza e entrega.
Uma carta que me fale
da leveza que beira o sagrado,
da devoção serena do Amor
que respira poesia.
Encontro O Caos
de um Dedo de Agulha,
nascendo num corpo,
fogoso, ácido, afugalhado.
Viseiro de dentro,
o coração também se retira das horas
que caem dos olhos sobre o telhado,
em águas torrenciais
sem o morno insulso do Sol
ou da débil Lua desanimada.
Vou de volta ao passado.
Talvez, talvez,
em busca de uma pequena joia
de delicadeza e entrega.
Uma carta que me fale
da leveza que beira o sagrado,
da devoção serena do Amor
que respira poesia.