Vivo o exato momento
em que a alma se recolhe
para não se perder.
É um momento
de mergulho profundo,
quase abissal,
no sentir existencial,
na dor que não grita,
na sequência
de marés interiores
que entrelaçam as almas
que se encontram
de um e de outro lado
dessa janela do tempo profundo.