As borboletas beijam
as flores silvestres
enquanto as árvores
bebem silenciosas
o cair da tarde
que se aproxima.

Nas águas do regato
dançam os raios
coloridos do sol.

Ao longe, o repicar
dos sinos, que se dobram
à hora da ave-maria,
em doce melodia
à natureza que já
dorme suas cores.

Na relva, os corações
enamorados,
enlaçados em amor,
olhos nos olhos,
experimentam
o beijo úmido da paixão,
enquanto sonham
com o dia de amanhã.