Maria
Prosa e Poesia
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Ausências
Quando falo de ausência me refiro àquela que é eterna e a momentânea. As duas doem profundamente, encravando nosso coração nas setas da dor e da saudade. E é assim.
Sua presença, quando na ausência, não é suficiente para mudar essa dor. Porque a dor se dá também pelos caminhos da vida que não podem ser mudados, que não tem como alterar, porque não dependem de você (de mim).
E então fico pensando...na perenidade da vida que pode se quebrar a qualquer momento. E tudo me parece tão pouco para dizer o que deveria ser dito, e quero dizer tudo, porque tenho medo de não ter mais tempo para isso. Mas, se digo, nada muda, porque não depende do que falo, do que digo, do que penso, do que sinto. Não depende nada... nada de mim.
Você entende? Compreende o que estou tentando dizer?
Não consigo achar as palavras, a frase certa, e tenho medo de dizer o que não é, e deixar de dizer o que é...compreendes?
É tudo muito complexo prá mim. Tudo muito complexo, a ausência, tão presente...
Maria
Enviado por Maria em 11/05/2008
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