O horizonte parece tão pequeno
quando nosso mundo está envolto
em névoas de tristezas.

O horizonte parece não existir
quando nos deixamos envolver por elas.
E se digo isso para você,
estou gritando para mim,
pois sou eu,
a pessoa que hoje
mais deve ouvir isso.

Hoje, ontem, amanhã,
quero sempre lembrar disso:
que mesmo quando somos assolados
e jogados dentro das nuvens
de dor e tristeza,
existe um horizonte,
existe uma saída,
existe um atalho em algum lugar.

E é por ele que nós devemos ir,
por ele que devemos andar,
mesmo se a gente não sabe
onde ele vai nos levar.

Com certeza qualquer estrada,
qualquer atalho
nos leva para algum lugar.
Não existe porto sem mar,
e com certeza se existe mar,
deve ter um porto em algum lugar.

Nem que seja um banco de areia,
uma ilha tão perdida
como nós mesmos nos sentimos.
É um lugar.
É um espaço que podemos conquistar.